quarta-feira, 1 de julho de 2009

FESTA LITERÁRIA INTERNACIONAL DE PARATY



Caiu-me um santo nessa FLIP tão sonhada.
Percebendo o ofício dos jornalistas, elaborando suas pautas na seqüência das palestras, colocando suas observações e percepções dos debates, não os endeusei mais, eu, que vorazmente corro às bancas para me alimentar de seus textos me senti tanto quanto equiparada em termos de colocação sobre os acontecimentos ali vivenciados.
Desde a 1ª FLIP, em 2.002, como leitora voraz, tenho sonhado conhecer essa festa, pertencer por alguns dias a esse
pretenso público intelectual. Enfim concretizei esse plano vindo morar em Paraty no início de 2.009 e já formando opinião com a participação em eventos como palestras, cursos e exposições promovidas pela secretaria Municipal de Cultura
em torno do homenageado, Manuel Bandeira.
Esses momentos foram de especial validade para me tornar mais íntima dos trabalhos, das motivações, processos de criação e estilo do poeta e cronista. Foi de muita riqueza essa oportunidade junto a doutores da USP e UNICAMP.Vir residir em Paraty no início de 2.009, com o intuito de estar ambientada por ocasião da FLIP, em julho, foi proveitoso por ter participado das programações que a Secretaria Municipal de Cultura, juntamente com Casa Azul, organizaram, desde meados de maio em torno da obra do homenageado desse ano.
Curtas, como documentários, com imagens de Bandeira em percursos pela capital da Paraíba, de Fernando Sabino e David Neves, palestras e releituras de pesquisadores do cronista e poeta, como Edson Nery da Fonseca.




Um aspecto curioso de motivação na criação foi enriquecido posteriormente, já por ocasião da FLIP, na mesa Antologia Pessoal, com depoimento de Edson Nery da Fonseca, companheiro de tempos no Recife e citado em seu livro “Alumbramentos e perplexidades: vivências bandeirianas”, bem a exemplo:
crendo que seus poemas foram criados de forma altruísta, romântica mesmo, quando de certa passagem ...”gotas caíam nas ruas de pedra...”, o professor Edson relata que ouviu a explicação de que certo amigo namorava uma moça pudica no Recife e saía da casa da noiva aflito com tanta formosura sem poder extasiar e procurando nas seqüência, profissional para sua saciedade. Está aí explicação desse chulo processo de criação de Bandeira. Outro herói que me cai por terra?










BONECOS confeccionados pelos artesãos locais fazem até mesmo adultos encantarem.

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